2011 IBNS-2011: ANO DE FIRMAR A VISÃO E ALCANÇAR A UNIDADE

15-03-2011 23:44

 1 – Construir uma visão e buscar a unidade para a visão

Ø     Não basta ter a visão, é imprescindível a unidade

Ø     Visão com divisão não prospera, é pior do que não ter visão alguma

Ø     Quando há unidade, mesmo que a visão seja impossível, a unidade torna viável sua construção (t. de babel)

 

2 – O mais difícil não é ter a visão, e sim construir a unidade em torno da visão

Ø     A visão é semelhante um feto no ventre de uma mulher. A unidade é como o obstetra que possibilita a vinda de um bebe ao mundo

Ø     Não basta uma mulher engravidar, ela precisa garantir segurança e proteção para o bebe que está no seu ventre e é preciso construir o ambiente que irá receber o novo membro da família, este ambiente tem que ser propicio para a criança se desenvolver. A visão, semelhantemente, precisa de ambiente de fé e unidade.

 

3 – Quero convidá-los para uma proposta ousada, inquietante, perturbadora, comprometedora, ariscada, complexa,  porem dinâmica, rica, versátil, pró-criativa, envolvente, futurística, diferenciada, pioneira em Salvador e na Bahia, proficiente.

Ø     Ousada: por que quer chegar onde humanamente não tem condições

Ø      Inquietante: por que desmonta o que temos, desestabiliza o conforto que já consolidamos; por que por natureza o novo provoca inquietação e desestabilização (para implantar o novo, temos que remover o velho, conf. Hb. 10:9)

Ø     Perturbadora: por que vai retirar nosso sono, vai nos fazer ocupar parte do nosso tempo e dos nossos pensamentos em como faremos as mudanças e como nos colocaremos diante de uma nova proposta tão desafiadora

Ø     Complexa: por que não será feita de uma única forma, mas por conta da sua versatilidade, haverá muitas formas de ser operacionalizada; o espaço fica aberto para se criar e recriar modelos e estratégias múltiplas. O significado de complexo é algo que abrange muitas coisas ou que guarda relação entre si

Ø     Comprometedora: por que exige totalidade de entrega; não é para quem se dá pela metade, não é para quem se compromete não se comprometendo

Ø     Dinâmica: por que é ativa, empreendedora, entusiasta

Ø     Versátil: por que não se limita a apenas ser lugar de cantar e orar, mas também será espaço de comunhão, relacionamento, lazer, sociabilidade

Ø     Envolvente: por que cabe todos nós e cada um desse “nós” poderá desenvolver dons e talentos na efetivação da proposta

Ø     Diferenciada: por que vamos conquistar nosso espaço na sociedade fazendo um modelo de igreja que os outros não estão fazendo. Será um modelo alternativo de ser igreja,vez que nem todo mundo quer fazer parte de uma igreja aos moldes tradicionais; tem gente pensando diferente, e não há nenhum erro nisto, pois Jesus mandou ser e fazer a igreja, mas não disse qual seria o modelo

Ø     Pioneira: por que em Salvador e em toda Bahia ainda não existe esta proposta (no Brasil já há igrejas fazendo este modelo)

Ø     Proficiente: será vantajosa para os membros da igreja, para nossas famílias e para a sociedade, sobretudo a circunvizinhança

 

4 – Essa proposta trará novos ares para a igreja; implementará ritmos e motivos para a igreja se engajar

Ø     Temos uma causa que provoca nosso sentimento de utilidade e existência, pois a unidade é construída em torno de um projeto; não se justifica “unidade para o nada”; quem se une o faz por algum motivo nobre.

Ø     Quando pessoas se unem elas abrem mão de suas particularidades e interesses pessoais para viver um sonho coletivo, logo, não há sentido em se abrir mão de sonhos em torno do “nada”

Ø     Com este projeto, estamos oferecendo à igreja como organização, um ponto de partida e de chegada de interesse comum, o que provoca naturalmente união de forças

 

5 – Só preciso que a Igreja confie em minha liderança e venha comigo, mesmo sem saber ao certo no que vai dar.

Ø     Quero lembrar a vocês que há 15 anos atrás vocês não existiam como igreja; vocês não eram nada, não eram lideres e não eram reconhecidos por nenhum ministério; o que vocês alcançaram e o que se tornaram, a baixo do Senhor, vocês devem ao meu ministério (seja pouco ou seja muito).

Ø     Alguém poderá dizer: eu teria alcançado o mesmo em outra igreja, ou talvez mais. É verdade, mas Deus fez que fosse no meu ministério, e isto é fato

Ø     Prometo não conduzi-los ao pecado nem para se afastarem do Senhor e para isto basta mostrar-lhes o meu curriculum é minha folha corrida de vida ministerial

Ø     Sei e quero deixar claro que vos estou chamando para um grande sacrifício e desconforto momentâneo. Estou chamando vocês para jejuar no sol quente, mas lembrem-se: “os covardes comem na sobra, enquanto os valente jejuam no sol”

 

6 – Afinal que proposta é esta?

Ø     Um novo jeito de ser igreja: uma proposta diferente do que estamos fazendo. Quero fugir do padrão tradicional e de querer imitar o sucesso dos outros

Ø     Quero, preservando os princípios e valores, dos quais não devemos nos afastar nunca, escolher um “modelo de igreja diferenciado e alternativo”, pensando num público alvo que não se encaixaria neste modelo que está posto. E qual é este modelo do qual quero me desvencilhar? O modelo de reuniões templistas, domingueiras, corriqueiras, onde  as pessoas chegam, cantam, fazem suas orações, dão testemunhos e ofertam e depois vão embora para suas casas e suas vidas comuns, e retornam na semana seguinte para repetir o habito.

Ø     Não nego que é importante nossas reuniões: a idéia não é restringir e sim ampliar o que já temos. Podemos ter mais que reuniões de oração, louvor e testemunhos de bênçãos alcançadas. Não posso acreditar que a Igreja que Deus projetou seja somente isto.

Ø     Quero uma igreja produtiva, eficiente e inclusiva; uma igreja que não olha apenas para um ponto fixo, mas que tem múltiplos olhares: quero ver a sociedade como um todo e ir ao seu encontro. Quero alcançar e incluir a criança de rua, a criança rejeitada, os drogados, os velhos abandonados e os mendigos, o aidético e as crianças com câncer, os jovens com seu estilo aventureiro, homens cansados da mesmice, mulheres que lutam para manter o núcleo familiar, famílias que por falta de projetos estão se desintegrando...

Ø     Eu sei que dá pra fazer estas coisas, só precisamos ter a coragem de iniciar e a determinação de não parar na primeira esquina de dificuldades, porque dificuldades existirão, com certeza, mas já somos maduros o bastante para saber que não há vitória sem luta;

Ø     Quero oferecer aos jovens da minha igreja a chance de construir uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais humana e permitir que nossa juventude não seja medíocre e repetidora de modelos que já se mostram gastados, só pelo medo de viver experiências inovadoras

Ø     Firmo o fundamento das minhas idéias na própria historia da igreja, que chego para oferecer uma forma nova de culto para Deus, diferente do que os judeus estavam acostumados a fazer. Eles estavam acostumados com as sinagogas e não imaginavam que era possível cultuar ao Senhor fora do templo ou da sinagoga e ai Jesus veio e o culto foi feito pela primeira vez ao pé de uma montanha, depois na beira da praia, depois no cenáculo, nas casas, nas praças, na beira de um poço e em qualquer lugar, até que invadiu toda a terra; 

Ø     Quero relembrar nosso primeiro adesivo: um jeito novo de ser família e retomar esta proposta, buscando construir de fato “um jeito novo de ser família IBNS”

 

7 – Quero apresentar nossos argumentos para este projeto:

Ø     Argumentos espirituais: o reino de Deus precisa ser implantado, e somos nós que iremos fazer isto. Vamos precisar de muita unidade, sabedoria, determinação, paixão pelas vidas, alegria para suportar os ataques do inimigo. A proposta trará ares novos, sentimento de expectativa, desafios que mexerão com nossa fé e exigirá de nós uma resposta. Estaremos fazendo algo novo e isto nos credencia a esperar algo novo de Deus, pois não podemos querer viver coisas novas fazendo as mesmas coisas que sempre fizemos.

Percebo que de bom grado vocês me confiam as vossas vidas e a vida dos seus familiares, para que eu os oriente quanto ao caminho da salvação, e então pergunto: o que é mais valioso, a vida de seus filhos, esposas, maridos ou recursos materiais e financeiros? Se posso lhe oferecer direção espiritual, que é mais importante, porque não posso administrar seus bens materiais?

Ø     Argumentos financeiros: o custo financeiro para implantarmos este projeto é sem duvida bem menor do que o custo que teríamos que investir para adquirir um novo espaço aqui no centro da cidade. É fácil entender isso ( já temos uma grande e boa área e a cidade cresce naquela direção; uma construção na região em que estamos, terá muitas exigências da Prefeitura, para adequar ao PDDU; áreas disponíveis onde pretendemos está supervalorizada; o tipo de construção é muito mais cara por si tratar de cimento armado / construção pesada, cuja mão de obra está escassa; enquanto que para o projeto sonhado a construção é simples, inovadora, leve, sem contudo deixar de ser bela, agradável e confortável. Queremos construir uma tenda para nossas celebrações de primícias; desenvolvermos e ampliarmos as estruturas em volta da tenda para oferecer conforto, segurança, em fim, todas as condições para os membros da igreja se sentir bem enquanto lá estiverem

Ø     Argumentos geoeconômico e social: o projeto além de mais econômico, irá possibilitar envolver mais pessoas, mais ação social, o que acabará atraindo pessoas e famílias de todos os pontos da cidade para aquele lugar, e sobretudo, aquelas famílias que estão se transferindo para aqueles novos empreendimentos na região. Sim, temos que pensar onde estas pessoas irão congregar? Nós podemos ser a resposta. Temos também que pensar nas muitas pessoas dessa sociedade sufocante, que nos prende no transito engarrafado, que exige de nós uma correria frenética, de casa para o trabalho, do trabalho para a faculdade/curso, não nos deixando tempo para mais nada, matando os relacionamentos e os pequenos gestos que fazem de nós humanos seres diferentes. Nós como igreja podemos e devemos devolver a estas pessoas o real sentido da vida, em não só no que diz respeito ao espiritual, pois o homem como ser tricotômico tem outros necessidades,e uma delas é a social

Ø     Argumentos futurísticos: cala no fundo do meu coração, a convicção de que o que estou propondo hoje ainda é muito novo, mas está é a tendência para as igrejas que sonham sair do anonimato e alcançar multidões. Digo que é futurístico porque a medida que crescermos em numero, não precisaremos ficar derrubando paredes e implementando reformas para atender as demandas. Com este projeto fica muito mais fácil cumprir o que nos recomenda a Palavra: ampliar a nossa tenda.

Ø     Por fim, para viabilizarmos este projeto, não precisaremos usar de precipitação; iremos nos orientar por experiências já existentes e também buscaremos conselhos, pois sabemos que é com conselhos que se faz a guerra. Mas isto não quer dizer que ficaremos atados com medo de inovar, ser pioneiros nos faz ficar mais expostos, mas também nos oferecer a alegria de sermos os desbravadores. VAMOS! NÃO VEJO A HORA DE INICIARMOS OS PRIMEIROS PASSOS NA DIREÇÃO DESSE PROJETO.