UMA ATITUDE DE PERSEVERANÇA NOS CONDUZ A VITORIA

24-10-2011 14:01

 

UMA ATITUDE DE PERSEVERANÇA NOS CONDUZ A VITORIA

 

Texto: Lc. 18:1-8

 

INTRODUÇÃO: Perseverar é conservar-se firme e constante num propósito. O maior índice de causas perdidas está relacionada com a falta de perseverança dos interessados. O inimigo numero um da perseverança é o desanimo e a falta de esperança.

Deus é o maior interessado em conceder vitória ao seu povo; como diz o salmo 108:13 “Em Deus alcançamos a vitória, ...”, porem o Senhor poderá, a fim de provar a nossa fé, nos fazer esperar um pouco, pela nossa vitória. O texto lido garante que Deus nos ouvirá e fará justiça a nosso favor, mas também diz que Ele pode nos faze esperar. O que faze então quando as nossas petições parecem não ter resposta da parte de Deus? Qual deve ser a nossa postura diante da demora à nossa oração?

 

1 – A parábola de Jesus sobre a perseverança, traz a figura de uma “mulher”, “viúva”, “pobre” que demandava numa ação judicial, que pleiteava a assistência jurídica para resolver o seu conflito, a sua lide.

POR QUE JESUS TRAZ A FIGURA DE UMA MULHER, VIUVA, POBRE?

  • A mulher nos dias de Jesus era um ser desvalorizado  (nem era contada como gente)
  • Em sendo viúva aquela mulher estava desguarnecida da proteção do seu marido, desamparada, sem alguém para protege-la e defender os seus direitos; uma presa fácil para os que gostam de se aproveitar da fraqueza alheia a fim de estorquiar-lhe os bens e os seus direitos
  • Sendo pobre, aquela mulher não tinha como influenciar o judiciário para resguardar os seus direitos (embora o texto não diga explicitamente que aquela mulher era pobre, isto fica implícito pelo fato de que ela não constitui um advogado para peticionar a sua causa, ela mesma vai a casa do juiz, o que seria nos nossos dias os juizados especiais que dispensam a obrigatoriedade de advogados)
  • Mas aquela mulher, viúva e pobre tinha uma causa justa e era dever dos que operavam a justiça receber a sua petição e dar-lhe resposta para o seu pleito.

 

2 – O juiz da vara civil da cidade onde morava aquela mulher, era um homem mal, indiferente às causas sociais, e sobre tudo não tinha o temor de Deus.

  • Isto quer dizer que as chances daquela mulher eram nulas, pois ela não tinha condições financeiras para comprar o favor daquele magistrado
  • A vaidade daquele juiz não permitiria que ele se inclinasse para alguém tão desprovido de conceitos na sociedade
  • A soberba e a presunção daquele juiz o colocava a cima e distante daquela pobre viúva; ele era inacessível a ela

 

3 – Qual a foi a postura daquela mulher?

·         Ela não se deixou intimidar pela soberba e indiferença daquele juiz

·         Ela tinha uma causa justa a favor da sua família, e motivada pelo desejo de ver a justiça feita a favor da sua família, ela esforçou-se e perseverou contra o abuso do poder e a perversa atitude daquele juiz

·         Vendo que o juiz não a recebia, ela o importunou; ela usou de todos os meios para chamar-lhe a atenção

·         Aquilo que parecia uma causa perdida, sem jeito, foi revertida numa causa ganha

 

4 – Jesus que nos ensinar com esta parábola

  • A nossa fragilidade e condição desfavorável não pode ser um empecilho para recorrermos a justiça divina
  • Se a nossa causa diante dele for justa e ela terá acolhimento
  • Pode parecer que o grande juiz não nos quer assistir, mas devemos manter firme o nosso propósito
  • Deus pode nos fazer esperar, mas isto não quer dizer que não nos concederá o nosso pleito

 

5 – CONCLUSÃO:

 

Faça firme o seu propósito diante do Senhor; clame e suplique persistentemente pela sua família, pela sua causa. Se o juiz iníquo, para não ser importunado, ouviu a petição daquela mulher viúva e pobre, o Senhor, o Grande Juiz do universo já recebeu a sua petição, e a sua petição não tem falhas, pois quem elaborou a sua petição diante do Senhor não foi um advogado iniciante, inexperiente; quem elaborou a sua petição soube fundamenta-la muito bem. Jesus foi o advogado que peticionou a seu favor. Lembre-se que a Palavra nos ensina que nós não sabemos pedir como convém (isto indica a nossa incapacidade postulatória), mas Ele intercede por nós diante do Pai.